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SAÚDE |
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O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tem aumentado significativamente nas últimas semanas em todo o Brasil. De acordo com dados preliminares divulgados por secretarias estaduais de saúde, hospitais de diversas capitais e cidades do interior já operam com a capacidade de internação próxima ao limite ou totalmente lotada.
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Especialistas atribuem o crescimento à combinação de fatores como a chegada do outono, que favorece a circulação de vírus respiratórios, o relaxamento de medidas de prevenção e a baixa cobertura vacinal contra gripe e Covid-19 em algumas regiões.
Segundo a prefeitura da capital catarinense, houve aumento expressivo nos índices de internações em leitos de UTIs neonatal, pediátrica e de adultos.
Cidades em alerta
Capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte já registram ocupação superior a 90% dos leitos destinados a pacientes com sintomas respiratórios graves. Em algumas unidades de pronto atendimento, pacientes aguardam por horas ou até dias por uma vaga.
Em Goiás, já ultrapassam 3 mil casos e preocupam autoridades de saúde do Estado.
No Mato Grosso, a Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá confirmou seis mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ocorridas entre sexta-feira (25) e quarta-feira (30). Entre as vítimas estão três crianças, um adulto de 56 anos e dois idosos.
Atualmente, 19 pessoas permanecem internadas no hospital com sintomas da síndrome: três bebês com menos de um ano, três crianças de 1 a 9 anos e 12 pacientes com mais de 40 anos.
No interior do país, a situação também é preocupante. Em cidades de médio porte como Ribeirão Preto (SP), Joinville (SC) e Juazeiro do Norte (CE), hospitais relatam aumento de mais de 60% na demanda por atendimentos relacionados a sintomas gripais nas últimas duas semanas.
Ministério da Saúde monitora cenário
Em nota, o Ministério da Saúde informou que acompanha a situação de perto e estuda medidas emergenciais para apoiar estados e municípios mais afetados, incluindo o envio de insumos e reforço de profissionais de saúde.
A pasta também voltou a reforçar a importância da vacinação como principal forma de prevenção e pediu que a população mantenha hábitos como lavar as mãos regularmente, usar máscaras em locais fechados ou com aglomeração e evitar contato com pessoas sintomáticas.
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