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Vice-governador Ricardo Ferraço rompe silêncio e fala sobre sucessão no Governo do ES em 2026

Ricardo Ferraço é um dos possíveis nomes indicado de Casagrande para concorrer a Governador em 2026.

Da Rede M1 - por Rômulo Muri *com informações do poder360
16/01/2024 - 15h41 - Atualizado em 16/01/2024 - 15h41

Vice-governador Ricardo Ferraço rompe silêncio e fala sobre sucessão no Governo do ES em 2026 - Foto: Divulgação

Desde o fim das eleições municipais, as conversas sobre a próxima disputa ao Governo do Espírito Santo em 2026 já começaram a ganhar corpo. Uma das principais figuras envolvidas, o governador Renato Casagrande (PSB), destacou em entrevistas recentes o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) como o “candidato natural” à sua sucessão, caso ele mesmo renuncie ao cargo para concorrer ao Senado.


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Em entrevista ao portal poder360, Ricardo Ferraço, finalmente quebrou o silêncio e confirmou suas intenções para o futuro político.

|"Podem vir quentes que estaremos fervendo", declarou Ferraço, fazendo alusão ao icônico conterrâneo Roberto Carlos. Ele destacou que está preparado para disputar o cargo de governador, seja com Casagrande deixando o governo ou concluindo o mandato.

Unidade e Planejamento Político

Ferraço enfatizou a importância de manter a unidade do grupo liderado por Casagrande. Além dele, nomes como Da Vitória, Gilson Daniel, Euclério Sampaio, Arnaldinho Borgo e Sérgio Vidigal também são apontados como potenciais candidatos.

“Estarei pronto para ser candidato, mas também estou preparado para apoiar qualquer um desses grandes líderes do nosso movimento”, afirmou o vice-governador.


A Estratégia para 2026

Ricardo Ferraço detalhou seu plano de aumentar a visibilidade e competitividade até 2026. Ele destacou que participará de diversas agendas do governo, ampliando sua presença em áreas como segurança, educação e saúde.

“Vamos intensificar nossa participação nas mais diversas frentes do governo, sempre respeitando a legitimidade dos projetos e pretensões dentro do nosso grupo”, disse Ferraço.


Cenários e Possíveis Candidaturas

Quanto aos cenários futuros, Ferraço reiterou que está pronto para assumir o governo caso Casagrande saia para disputar o Senado. Ele também não descarta a possibilidade de concorrer à reeleição ou apoiar outro candidato do grupo.

“O mais importante é a manutenção da nossa unidade. Trabalharei para isso, independentemente de ser ou não o candidato”, garantiu.


Desafios e Oposição

Questionado sobre possíveis adversários, Ferraço preferiu não se preocupar com a estratégia alheia, focando no fortalecimento do seu grupo. Ele também comentou sobre a recente filiação do ex-governador Paulo Hartung ao PSD, destacando que sua volta ao cenário político é bem-vinda e enriquecerá o debate.

“Estaremos defendendo projetos diferentes, mas sempre com respeito e buscando o melhor para o Espírito Santo”, concluiu.

Vice-governador Ricardo Ferraço - Foto: Divulgação

Vice-governador Ricardo Ferraço

Ricardo de Rezende Ferraço é casado e pai de três filhos. Nascido em 17 de agosto de 1963, é natural de Cachoeiro de Itapemirim. Pela segunda vez eleito vice-governador do Espírito Santo, é o secretário de Estado de Desenvolvimento.

Vice-governador anteriormente (2007 e 2010), coordenou o Programa Capixaba de Investimentos Públicos, o maior da história à época, e foi secretário de Estado de Transportes e Obras, iniciando importantes intervenções estruturantes de mobilidade na Grande Vitória.

Secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (2003 a 2006), reformulou a estrutura da pasta com a implantação pioneira de programas de infraestrutura rural, para a pavimentação de estradas “Caminhos do Campo” e instalações de energia elétrica e telefonia, e do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag), que se tornou a principal ferramenta de elaboração de políticas públicas da agropecuária, conectado com as demandas do produtor rural.

De 2019 a 2022 trabalhou na iniciativa privada.

Com 42 anos de trajetória pública, Ricardo Ferraço começou como vereador de Cachoeiro de Itapemirim (1983 a 1988). No Legislativo foi também deputado estadual por dois mandatos (1991 a 1999), chegando à presidência da Assembleia Legislativa, deputado federal (1999 a 2003), o mais votado da época, e senador (2011 a 2019), ao obter a marca história de 1.557.409 votos.


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