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AGRO |
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O mercado brasileiro de café começou 2025 de forma lenta, com poucos negócios realizados, segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O ritmo baixo é atribuído ao período pós-festividades, com muitos agentes ainda afastados do mercado spot.
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Expectativas para as próximas semanas
De acordo com colaboradores do Cepea, a comercialização do café deve se intensificar a partir desta ou da próxima semana. O mercado espera um aumento na atividade conforme compradores e vendedores retomam suas operações.
Preços do arábica em alta
As expectativas de uma safra limitada no Brasil estão sustentando os preços do café arábica. As cotações seguem em níveis reais próximos aos de 1997, considerando o ajuste pelo IGP-DI de dezembro de 2024. Esse cenário reflete a percepção de oferta restrita, o que mantém os preços elevados.
Robusta também em destaque
Para o café robusta, a situação é semelhante. O Vietnã, maior produtor dessa variedade, deve enfrentar uma colheita ligeiramente menor na safra 2024/25, além de dificuldades logísticas para envio aos principais mercados consumidores. Com isso, a oferta mundial deve continuar ajustada, beneficiando a demanda pelo robusta brasileiro.
Nos primeiros dias do ano, a variedade robusta registrou preços recordes em termos reais, superando R$ 1.800 por saca de 60 kg, segundo o Indicador CEPEA/ESALQ para o tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo.
O cenário indica que 2025 pode ser mais um ano de preços elevados para o café, impulsionado pelas limitações de oferta tanto no mercado interno quanto no cenário global.
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