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No mundo, 250 milhões de pessoas têm diabetes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasil é o terceiro país do mundo com a maior prevalência do tipo 1 em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, estimado em 92.300 casos.
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O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica na qual há altos níveis de glicose no sangue, porque o organismo não consegue produzir insulina ou produz uma quantidade insuficiente; ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. A falta de insulina ou a incapacidade das células em responder à insulina leva a altos níveis de glicose no sangue, ou hiperglicemia, que é a marca do diabetes. A doença, se não tratada, pode gerar danos nos rins, olhos, coração, nervos, vasos sanguíneos, entre outras complicações. há também a diabetes gestacional, que é diagnosticada durante a gestação, que pode ser transitória ou não. Ao término da gravidez, a paciente deve ser investigada e acompanhada.
Diabetes é uma doença silenciosa
Pacientes com diabetes tipo 2, geralmente, têm poucos ou nenhum sintoma durante longos períodos. Os sintomas clássicos, que incluem aumento da sede e, consequentemente, do volume urinário, e perda de peso não explicada, só acontecem quando os níveis de glicose no sangue já estão muito elevados, em geral, acima de 180 mg/dL.
Dados no ES
A Secretaria da Saúde (Sesa), estima que haja no Espírito Santo um percentual de 9,6% de adultos acima de 18 anos portadores de diabetes, segundo dados da pesquisa Vigitel, realizada em 2023. Isso equivale a 368.036 pessoas, sendo mais de 90% (331.232 pessoas) delas portadoras do diabetes tipo 2, e apenas 10% (36.804 pessoas) do tipo 1.
Segundo o International Diabetes Federation (IDF), a estimativa de prevalência para o Estado, há em torno de 1.725 casos do tipo 1 até 19 anos.
Em relação aos óbitos, de acordo com o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), neste ano, até o dia 11 de novembro, foram registradas 1.210 mortes relacionadas à doença. Em 2023, de janeiro a dezembro, o Espírito Santo registrou 1.714 mortes pela doença.
Cuidados
O exercício físico, quando adequadamente orientado e praticado, pode ser um grande aliado. Manter o corpo ativo ajuda no controle da glicemia e na redução do risco cardiovascular de pacientes com diabetes.
Para pacientes com pré-diabetes, praticar 150 minutos por semana de atividade física aeróbica de moderada intensidade reduz o risco de diabetes tipo 2. Para quem já tem a diabetes tipo 2, a prática de exercícios combinados resistidos e aeróbicos promovem reduções significativas da hemoglobina glicada.
Ter uma alimentação equilibrada, com alimentos saudáveis, ricos em fibras, evitando alimentos industrializados. A prática de exercício físico regular também é benéfica. A junção dos dois permite que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida.
É possível ter diabetes e manter uma vida saudável
Combinando os exercícios e uma alimentação saudável, o paciente com diabetes, assim como qualquer outra pessoa, tem uma vida muito mais saudável. No caso da alimentação, é melhor dar preferência aos carboidratos complexos, como batata doce, arroz integral, vegetais em geral, aveia, feijões, ervilhas, lentilhas e frutas.
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