A polêmica envolvendo Ratinho e a Natália Bonavides (PT-RN) não está nem perto de terminar. Isso porque a Câmara dos Deputados já começou a investigar ataques proferidos pelo apresentador do SBT, nesta semana.
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O site Metrópoles informou que a Polícia Legislativa apura se o comunicador da emissora de Silvio Santos e os detratores da deputada – nas redes sociais – cometeram crimes.
Além disso, a publicação revelou que a Procuradoria Parlamentar da Câmara também investigará Ratinho por supostos crimes de injúria e difamação. A apuração pode ser enviada ao Ministério Público, para que o caso siga tramitando na Justiça.
O MPF foi outro órgão que pediu que o MP Eleitoral apure o caso. Representantes do grupo de trabalho de Violência Política de Gênero, as procuradoras Raquel Branquinho e Nathália Mariel apontaram que Ratinho pode ter cometido dois crimes.
Em nota, o órgão disse que o primeiro, previsto no Código Penal, é o crime de violência política, cuja pena mínima é de três anos de prisão.
O outro, por sua vez, consta do Código Eleitoral como “assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar” uma parlamentar para impedir ou dificultar seu mandato. A pena é de um a quatro anos de prisão. Os dois crimes foram incluídos na lei neste ano.
A polêmica de Ratinho com deputada
A treta teve início quando em sua rádio, Massa FM, o apresentador detonou a parlamentar após um projeto, de autoria dela, que pretende retirar a expressão “marido e mulher” da união civil.
Ratinho comentou: “Natália, você não tem o que fazer, não? Você não tem o que fazer, minha filha? Vá lavar roupa a caixa do teu marido, a cueca dele, porque isso é uma imbecilidade querer mudar esse tipo de coisa. Tinha que eliminar esses loucos? Não dá para pegar uma metralhadora, não?”.
Na rede social, Natália disse que a declaração do contratado do SBT representa um crime. O famoso, cabe lembrar, já demonstrou publicamente apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e as suas opiniões mais conservadoras.