Música

Justiça determina cancelamento de show de Gustavo Lima em Colatina

O MPES alega que as empresas responsáveis pelo evento, não informaram a lotação máxima de participantes e nem a quantidade de ingressos disponibilizados.

Da Rede M1 - por Rômulo Muri
18/11/2021 23h37 Atualizado em 18/11/2021 23h37

O MPES alega que as empresas responsáveis pelo evento, não informaram a lotação máxima de participantes — Foto: Reprodução

Gusttavo Lima teve show suspenso por decisão da Vara da Fazenda Pública Estadual, Municipal, de Registros Públicos e Meio Ambiente de Colatina. Intitulado “Embaixador In Colatina”, seria realizado na Área Verde da Beira Rio, no município do Espírito Santo, na próxima sexta-feira (19).

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Impactado pelos rigorosos protocolos adotados durante a pandemia, o período de gravação da obra, previsto para terminar no último dia 10, teve que ser ampliado por sete dias. Para assinar a extensão de contrato necessária à gravação das cenas finais da novela, Camila Queiroz quis determinar o desfecho da personagem Angel e exigiu um compromisso formal de que faria parte de uma eventual terceira temporada da obra, além de outras demandas contratuais inaceitáveis.

O cancelamento aconteceu por motivos de segurança sanitária. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) se preocupou com a quantidade de pessoas no evento e com a logística para receber o público.

O MPES alega que as empresas responsáveis pelo evento, Leonardo Caetano EIRELI e Lua Marketing e Eventos, não informaram a lotação máxima de participantes e nem a quantidade de ingressos disponibilizados. Além disso, os organizadores teriam descumprido a orientação da Vigilância Sanitária em relação à pista de dança e não adotaram venda de ingressos para mesas.

Na decisão, o juiz Menandro Taufner Gomes ressaltou que “a propaganda do ‘show’ não informa ou orienta o público quanto ao uso de máscaras, conforme exige a Portaria nº 210-R/20212.”

Em caso de descumprimento da ordem, os organizadores e a Prefeitura de Colatina terão que pagar multa de duzentos mil reais.

Um dos organizadores do evento afirmou que a empresa está recorrendo da decisão. “Estamos seguindo todas as normas sanitárias exigidas pelo Governo Estadual, como a comprovação da carteira de vacinação comprovando às duas doses. E também teremos a distribuição de máscaras e álcool em gel. A decisão causa insegurança jurídica”, disse Nelinho Miranda.


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