Roubos de gado dão prejuízo de mais de R$ 100 mil a pecuaristas no ES

Quadrilhas atuam em fazendas do Estado, onde matam animais e levam a carne para comércio clandestino

Redação da Rede M1 - (28) 99992-0545

Roubos de gado dão prejuízo de mais de R$ 100 mil no ES - Foto: Reprodução

Os roubos de gado assustam os pecuaristas capixabas. Quadrilhas especializadas em atacar propriedades rurais agem principalmente em noites de Lua Cheia, matam bois e até vacas prenhas e levam a carne para ser comercializada clandestinamente. O prejuízo já passou de R$ 100 mil, segundo divulgou um jornal da capital.

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O crime é chamado no meio jurídico de abigeato, com pena de dois a cinco anos, mais pagamento de multa.

De acordo com a Polícia Civil, as quadrilhas agem em regiões da divisão do estado com Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Os crimes ocorrem em cidades onde a pecuária é uma das principais atividades econômicas.

Crimes já foram registrados de Norte a Sul nas cidades de Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Viana, Guarapari, Santa Leopoldina, Iconha, Anchieta, Alegre, Muniz Freire, Mimoso do Sul e Montanha.

No último mês uma operação feita em conjunto por agentes da 146ªDP (Delegacia de Guarus) e a Polícia Civil do Estado do Espírito Santo, realizada nos municípios de Apiacá, Bom Jesus do Norte e São José do Calçado levaram a prisão do ex-candidato a deputado estadual do Espírito Santo pelo Solidariedade, Marcos Paulo Furtado, acusado de chefiar uma quadrilha que furtava gados em propriedades rurais na Região destes municípios.

Ações de segurança
Há três anos, a cidade de Castelo, no sul do Espírito Santo, uniu forças para reduzir os roubos de gado e outros crimes e garantir a tranquilidade com o objetivo de atrair mais turistas. Um trabalho integrado de iniciativa do Sindicato dos Produtores Rurais envolve as polícias Militar e Civil, além do Judiciário e produtores rurais.

Segundo o Sindicato, foram realizadas diversas reuniões com cerca de 100 proprietários rurais, onde foi levantada a média de furtos de gado por dia.

Com a integração em 2017 mais de 60 pessoas foram presas no município acusadas de crimes em propriedades rurais.

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