Campeonato Brasileiro poderá ser interrompido
As Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, iniciadas há exatos cinco dias, já registram 52 casos de COVID-19 entre jogadores.
Redação da Rede M1 - (28) 99992-0545 |
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Da Rede M1
- Rômulo Muri |
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12/08/2020 19h00- Atualizado em 12/08/2020 - 19h14 |
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A CBF anunciou mudanças no protocolo de segurança – Foto: Lucas Figueiredo/CBF |
Os recentes casos de adiamento de jogos das Séries A e B do Campeonato Brasileiro fizeram o Sindicato de Atletas de São Paulo entrar em ação. A entidade divulgou nesta quarta-feira que enviou no dia anterior um ofício de cinco páginas à CBF, para o presidente Rogério Caboclo e para o secretário geral Walter Feldman, solicitando novas estratégias no combate à COVID-19.
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Em ofício enviado à CBF, o sindicato paulista defende duas opções como solução para a realização do torneio, que teve um jogo adiado logo na primeira rodada, Goiás x São Paulo, quando dez jogadores do time goiano foram diagnosticados com Covid-19 em resultados que foram conhecidos apenas na manhã do dia da partida – as contraprovas confirmaram nove diagnósticos.
Os casos mais recentes de contaminação aconteceram no Corinthians e no Atlético Goianiense. Na terça-feira, o clube paulista registrou dois testes positivos: do zagueiro Gil e o do atacante Léo Natel. O clube afirmou que, "mesmo existindo evidências de que os exames de RT-PCR podem permanecer positivos durante um longo período, mesmo após já terem cumprido quarentena, e sem transmissão do vírus", preferiu afastá-los do restante da equipe. Assim, eles não participarão da partida contra o Atlético, nesta quarta, em Belo Horizonte.
As Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, iniciadas há exatos cinco dias, já registram 52 casos de COVID-19 entre jogadores. Três partidas foram suspensas pela CBF - Goiás x São Paulo, Chapecoense x CSA e Treze-PB x Imperatriz-MA - por causa do novo coronavírus.
Logo após o adiamento do jogo entre Goiás e São Paulo, que se enfrentariam no domingo à tarde, a CBF anunciou mudanças no protocolo.
A confederação passou a permitir o teste de todos os jogadores inscritos no torneio (até 40 por clube), e não mais de apenas 23 por rodada. Também permitiu que os clubes façam os exames com laboratórios locais, e não só com o Hospital Albert Einstein, de São Paulo, que até então concentrava esse serviço.
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