POR UMA CIDADE + INTELIGENTE
São empregados em épocas de colheitas 25% da população, segundo o censo agrário do IBGE - Foto: Reprodução
A economia de Mimoso do Sul é 80% voltada para o setor agropecuário. Gerar propostas e empreendimentos no campo será o maior desafio para a próxima gestão. Onde se baseia nas agriculturas do café arábica e conilon, assim como a pecuária leiteira.
Também se destacam atividades em lavouras de laranja, banana, goiaba, coco-da-bahia, palmito, e temporárias como arroz, feijão, mandioca e milho.
Um dos primeiros desafios é manter as estradas rurais em boas condições em município com extensão continental com área de 869,439 km² atrás apenas de Afonso Cláudio e Cachoeiro do Itapemirim no Sul do Estado.
O setor pode ser um grande gerador de emprego permanente, sendo que atualmente, são empregados em épocas de colheitas 10% da população, sendo o censo agrário do IBGE.
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Saber onde, como e quanto gastar do dinheiro do município – que arrecada com impostos ou recebe do governo federal – é fundamental para o prefeito fazer uma boa gestão.
E com isso fazer o desenvolvimento do município. Atraindo assim os olhares de investidores e empresas para uma geração de emprego maior, hoje a principal fonte de emprego é a prefeitura que acaba ficando com a folha de pagamento extensa e com isso, salários dos servidores e aposentados acabam ficando atrasados e os serviços essenciais escassos.
Segundo um levantamento feito pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies) mostrou os municípios do Estado com os melhores ambientes de negócios.
No estudo, inédito no Estado, foram considerados 39 indicadores reunidos em quatro grupos principais: infraestrutura, potencial de mercado, capital humano e gestão fiscal.
A partir desses dados, foi calculado um índice para cada cidade capixaba. Quanto maior o número, maior é a possibilidade de atração de investimentos. Nesse ranking Mimoso do Sul apareceu em 68º a frente de Apiacá, Fundão e Irupi que foram municípios com os menores índices.
Em 2017, segundo o IBGE, a média dos moradores que ganham mais de um salário mínimo era de 1,8%. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era apenas de 12.2%. E 40% da população ganha em média até meio salário mínimo.
Fontes de investimento
O município possui duas grandes veias para investimento, as Rodovias BR 101 e ES 297 que corta o Distrito de Ponte do Itabapoana, que tem um dos menores indicadores sociais, segundo dados do IBGE, perdendo apenas para o Distrito de Dona América.
São mais de 70 km de rodovias entre a BR 101 e 297 - Foto: Google
Por ser uma ligação direta com a BR 101, a rodovia ES 297 recebe o trânsito de veículos de cargas que utilizam a rodovia federal para o escoamento de produções. A rodovia também é de grande importância para a integração com o Norte do Rio de Janeiro.
E suas margens em Ponte do Itabapoana, possuem grandes áreas que não são utilizadas, podendo ser uma das vias de implantação de empresas.
Porto Central
O Porto Central de Presidente Kennedy irá atrair investidores e empresas para a Região Sul, sendo um dos municípios limítrofes e já possuímos uma área de terraplanagem na BR 101 onde seria em 2008 construído o Posto fiscal, uma boa hora de os poderes legislativo e executivo do município tentar trazer a implantação de uma empresa nessa área.
Antes da pandemia do novo coronavírus, a estimativa era que as obras do Porto teriam inicio este ano com geração de 4 mil empregos.
Turismo
Estimular o Turismo é estimular o desenvolvimento para economia. Ressaltando também a importância da implantação de políticas e programas para promover ações e planejamentos voltados a estimular o turismo como forma de desenvolvimento.
A atividade turística é uma das mais importantes no setor econômico e da geração de emprego e renda, assim como a criação de novos negócios e aumento da produção de bens e serviços, uma vez que traz com ela, desenvolvimento às localidades, e possíveis melhorias na infraestrutura, trazendo benefícios aos turistas e à comunidade local.
Ponto turístico está abandonado, sujo e com marcas de vandalismo – Foto: Reprodução
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Ter gente capacitada pensando em soluções para os problemas mais comuns e também para os mais complexos na segurança é uma das necessidades atuais do município.
Na gestão de 2021, o novo prefeito deverá ter um projeto para levar mais segurança também à zona rural onde ocorrências de arrombamentos e assaltos a residências e propriedades.
O município possui uma Companhia Independente de Polícia Militar, mas com efetivo de militares abaixo do esperado para atender as cidades integrantes: Mimoso, Muqui, Apiacá e Atílio Vivacqua.
O município possui uma Companhia Independente de Polícia Militar - Foto: Reprodução
Combater o visível crescimento de roubos, assaltos e pequenos furtos requer investir em políticas públicas de ação social e projetos de cidadania. Hoje, não há projetos de formação profissional para jovens, dando assim, uma margem ao crescimento da violência local.
Uma das maiores preocupações da população são as divisas do município com o Estado do Rio de Janeiro, onde praticamente, só há posto de atendimento policial na BR 101, e há caminhos de entrada pelo Distrito de Ponte do Itabapoana, permitindo que marginais usem o caminho como plano de fuga.