Após polêmica Secretaria de Saúde explica contratação de carro de som durante a pandemia
De acordo com a Secretaria o contrato foi revogado pela Procuradoria do município após erro na divulgação do quantitativo da utilização do serviço. Porém não houve interferência ou mudança no valor total.
Redação do M1 - (28) 9992-0545 |
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Rômulo Muri
Do M1 fonte: www.redem1.com.br
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Secretaria informou que houve erro na divulgação no diário oficial – Foto: Reprodução |
O uso de um carro de som faz parte da estratégia de conscientização da população para o controle da pandemia do novo coronavírus. No entanto, em
Mimoso do Sul, no ES, o valor da contratação pelo serviço, através da Secretaria de Saúde chamou a atenção dos moradores.
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Divulgado no
diário oficial do município na última quinta-feira (30), a contratação de serviços spot (gravações e locução de voz) como peça publicitária no valor unitário de R$ 53,40 que serão utilizados por 200 vezes, sendo o valor total de R$ 5.340,00.
E também a utilização do veículo carro de som, locado à 750 vezes no valor unitário de R$ 40,00, sendo o valor total de R$ 16.000,00. O valor final da contratação empregada de R$ 21.340,000.
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A Secretaria de Saúde explicou que houve um erro na divulgação da quantidade - Foto: Arquivo |
A polêmica começou após o resultado final não coincidir com os números divulgados. O que chamou a atenção dos moradores do município.
Os vereadores Renato Cabral – Renatinho (PTB), Paulinho Barros (PR) e Peter Costa (PR) encaminharam um ofício a Prefeitura solicitando esclarecimento sobre a contratação e seus valores.
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Procurada pela Reportagem, a Secretaria de Saúde explicou que houve um erro na divulgação da quantidade de utilização dos serviços o que não interfere no valor final da contratação.
De acordo com a procuradoria do município o contrato foi revogado no sábado (02), por ter sido constatado erro formal. “Não houve qualquer modalidade culposa, macula, dolo ou má fé, quiçá malversação a res pública e prejuízo ao erário, razão pela qual invoca-se os princípios estatuídos”, explica o documento.
Veja a revogação na íntegra.
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O documento com data do dia 20 de abril mostra a quantitativo de 400 e 100 horas - Foto: Arquivo |
“Apenas foi um erro de digitação no quantitativo dos serviços, onde estava 750 o correto é 450 e onde leia-se 200 o correto é 100, daí os cálculos não estavam corretos, dando um parecer duvidoso”, explica o Procurador do município, Flávio Lucio.
A reportagem teve acesso ao contrato e segundo o documento o valor total da contratação é de R$ 21.340,00. “O importante é constar o valor do contrato não houve nenhuma alteração”, concluiu Flávio.
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