Comércio teme prejuízo em Mimoso com carnaval cancelado

Prefeitura alegou não ter segurança e nem dinheiro para realização do evento.

Redação do M1 - (28) 9992-0545

Rômulo Muri
Do M1 fonte: www.redem1.com.br

Carnaval atraí em média 2 mil pessoas ao centro da cidade – Foto: Arquivo

 
No período do carnaval o número de pessoas no Centro de Mimoso aumenta e as vendas no setor de bebidas e alimentos chega a triplicar. No entanto, sem a tradicional festa organizada pela prefeitura os comerciantes acreditam que a folia deste ano não deve gerar tantos lucros. O prefeito Ângelo Guarçoni alegou não ter segurança e ter dificuldades financeiras pela queda de receitas e pagamentos que precisavam ser executados com maior agilidade e priorizar as situações mais importantes e essenciais em outros setores.

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Este é o terceiro ano que o evento é cancelado, desde 2017 quando houve a paralisação da polícia militar. No ano passado o evento foi realizado apenas com show de bandas sem os tradicionais desfiles dos blocos de rua.

Segundo a Associação dos comerciantes de Mimoso (Asccomi), a perda é inestimável para os comerciantes e lojistas do município. “É difícil calcular, mas já tinha comerciante feito vários investimentos. Estão todos insatisfeitos”, disse o presidente da Ascomi, Leo Paiva.

“Não tendo o carnaval é como se estivéssemos perdendo um valor pra 04/05 meses normais, aumenta a venda de salgados, bebidas alcoólicas, refrigerante, salgados e muitas outras”, diz o comerciante Clayton.

Os proprietários de bares estão revoltados com o cancelamento das atividades e festividades que aconteceriam no centro, organizada pelo Convention de turismo Vales e Café após uma reunião com a promotoria. "É uma vergonha ter nada aqui, espanta o turista. Essa politicagem!", declarou um comerciante.

Turismo
Houve também queda de 2,5% no número de visitantes que chegam de outras regiões para assistirem os desfiles do carnaval de rua.

A procura por imóveis e reservas em hotéis também diminuíram este ano. Segundo um proprietário de um hotel houve redução de 20% do número de hospedes. "As pessoas gostam do ambiente e das marchinhas, mas sem evento elas não têm o que fazer. Faltam atividades", alegou.

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