12/10/2019 12h30- Atualizado em 12/10/2019 - 12h35
 

Ibatiba e Guaçuí debatem instalação de escola militar

Para participar da seleção, os colégios devem ter de 500 a 1 mil alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental ou do ensino médio.



 

Redação do M1 - (28) 9992-0545

Rômulo Muri
Do M1 *fonte: www.redem1.com.br



Em Audiência Pública, moradores aprovam escola militar em Ibatiba – Foto: Divulgação

 
As cidades de Guaçuí e Ibatiba, no Caparaó, discutem a interesse ao modelo de escola cívico-militar, proposto pelo governo federal, à gestão compartilhada com civis e militares será implementada no próximo ano, em 54 escolas.

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), nos estados em que não houver interesse pelo programa, como é o caso do Espírito Santo, municípios voluntários podem pedir participação por meio de ofício enviado ao MEC, com os nomes das instituições da unidade da federação que pretendem aderir ao programa.

Para participar da seleção, os colégios devem ter de 500 a 1 mil alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental ou do ensino médio.

A Prefeitura de Guaçuí estuda junto a Câmara de vereadores a viabilidade de implantação do modelo no município.

Em Ibatiba, foi realizada Audiência Pública com moradores para debater sobre o novo modelo de educação. Em votação, a adesão foi aprovada por 97% dos presentes.

O Prefeito Luciano Pingo destacou a importância da audiência pública. “É um momento importante para tirar nossas dúvidas, ainda mais hoje em dia, que temos que ter cuidado com as chamadas fake news, ou seja, notícias falsas”.

O Poder Executivo efetuaria a parte burocrática junto ao Governo Federal pleiteando a adesão, sendo que o resultado final seria definido pelo MEC que, a princípio, contemplará apenas dois municípios no Estado.

O programa
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. A proposta é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país, até 2023, sendo 54 por ano.

Os militares atuarão no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuarão responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.

Participarão da iniciativa militares da reserva das Forças Armadas, que serão chamados pelo Ministério da Defesa. Policiais e Bombeiros militares poderão atuar, caso seja assim definido pelos governos estaduais e do Distrito Federal.

Recursos
Serão investidos R$ 54 milhões, pelo governo federal, para o programa em 2020, sendo R$ 1 milhão por escola.



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