10/10/2019
09h30- Atualizado em 10/10/2019 - 09h30
Hirsutismo, excesso de pelos em mulheres: o que causa e como tratar
Saiba quais são as causas e tratamentos indicados para o hirsutismo e tire suas principais dúvidas sobre o tema.
Redação do M1 - (28) 9992-0545
Rômulo Muri
Do M1 *fonte: www.redem1.com.br
Os pelos já são motivo de preocupação para as mulheres – mesmo que seu crescimento seja normal e só incomode o aspecto estético.
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Mas, e quando o crescimento é excessivo e envolve pelos em lugares que só são comuns em homens? – É aí que surge o hirsutismo. Uma condição que apesar de preocupante, possui tratamentos.
O que é hirsutismo? O hirsutismo é uma condição caracterizada pelo excesso de pelos na mulher.
O grande problema é que os pelos em quantidade maior surgem em locais comuns ao sexo masculino e comprometem seriamente a qualidade de vida e estética da paciente.
Geralmente a situação é mais comum durante os anos férteis ou após o período de menopausa, tendo uma série de causas relacionadas com tais fatores (em grande parte dos casos).
Quais são as principais causas do problema?
Em geral, o hirsutismo está relacionado com os seguintes fatores:
• Acne;
• Infertilidade;
• Irregularidades no ciclo menstrual;
• Uso de medicamentos;
• Causas genéticas;
• Alterações em hormônios ou processos metabólicos;
• E alguns casos não possuem uma causa definida.
Existem três causas bem importantes (e comuns) relacionadas com o hirsutismo. Por esse motivo, falaremos sobre elas separadamente:
Síndrome dos ovários policísticos (SOP): O hirsutismo acaba sendo um problema comum relacionado com a SOP – que se apresenta como uma síndrome que gera alterações hormonais, de acne e de oleosidade sobre a pele da mulher.
Excesso de hormônios masculinos (androgênios): a condição também pode estar fortemente associada em mulheres que produzem mais andrógenos do que o necessário – principalmente pelos ovários ou adrenais.
Geralmente as causas por trás do problema estão relacionadas com problemas na regulação de hormônios sexuais dentro do organismo feminino.
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Hirsutismo familiar: a condição é chamada de familiar porque está relacionada com grupos étnicos específicos e é bastante antiga na história humana – não tendo nada haver com balanços hormonais.
Quais são os sintomas do hirsutismo? Os sintomas do hirsutismo geralmente correspondem ao surgimento de pelos excessivo em regiões que são mais comuns no sexo masculino, como:
• Ao redor dos mamilos;
• No meio das mamas;
• Na parte interna das coxas;
• Nos glúteos;
• Do abdômen inferior;
• No queixo, no buço e no rosto.
Tratamentos para a condição O primeiro passo para determinar as formas de tratamento é realizar uma análise hormonal bem detalhada, com acompanhamento médico preciso.
Inicialmente, a doença base precisa ser definida (se houver). Em seguida, os medicamentos são prescritos conforme a condição diagnosticada e a saúde do paciente.
Mas em paralelo com a medicação, existem técnicas que podem ser bastante eficientes para
remoção de pelos, contribuindo para a qualidade de vida do paciente.
Em todos os casos,
consultar o médico é quase uma obrigação, visto que o tratamento precisa ser bem acompanhado por um especialista, trazendo resultados satisfatórios e que não comprometam a qualidade de vida da mulher.
Métodos de depilação que podem ajudar • Depilação a laser Considerada uma das melhores formas para remoção de pelos, essa técnica vem ganhando cada vez mais adeptas atualmente.
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Pelo uso do laser, é feita a remoção progressiva dos pelos indesejados – sendo uma técnica bem segura e não invasiva.
Além disso, ela é excelente se comparada com outros métodos, pois evita que a pele inflame com facilidade (como casos de foliculite), sofra ressecamentos ou irritações – contribuindo muito para a saúde do órgão.
• Utilização de pinças As pinças são doloridas e não costumam ser muito práticas, mas são úteis para dar retoques finais à depilação ou retirar pequenos pelos que estejam incomodando.
• Uso de cremes depilatórios Os cremes depilatórios servem como caráter de urgência e não devem ser utilizados de maneira rotineira – devido a toda química presente em sua composição.
Além disso, é preciso tomar cuidado: algumas fórmulas podem causar alergias e prejudicar seriamente a saúde da paciente.
• Eletrólise Esse método é mais antigo e não é tão indicado, pois pode gerar inflamação e até mesmo foliculite. Mas ele é recomendado para pelos brancos que não são beneficiados com laser.
• Depilação com cera O uso de cera (quente ou fria) é uma das técnicas mais bem aceitas pela sociedade.
A depilação com cera quente acaba facilitando a dilatação dos poros, sendo mais recomendada para áreas sensíveis, como regiões íntimas.
Já a cera fria é ótima para pelos mais compridos e áreas mais resistentes a dor, como pernas e braços.
• Depilação com linha Famosa nos países asiáticos, a técnica de depilação com linha é excelente para a retirada de pelos em regiões que sofrem com a flacidez (onde a cera deve ser evitada, por exemplo) - como pescoço e rosto.
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Embora ela cause dor, é capaz de retirar os pelos sem comprometer a pele, sendo indicada para qualquer tipo de fio (o que a torna ainda mais versátil).
Como prevenir o hirsutismo? As principais maneiras de prevenção do problema incluem:
• Tratar a síndrome dos ovários policísticos (SOP) de maneira adequada;
• E evitar o uso de esteroides anabolizantes, que podem afetar todo o aspecto hormonal no corpo da mulher.
Considerações finais Embora o hirsutismo não seja uma condição nada agradável (capaz de ferir seriamente a auto estima da mulher), é bom saber que existem tratamentos indicados para a situação.
Se você notar um crescimento excessivo de pelos, principalmente em áreas mais comuns para homens, o primeiro passo é buscar auxílio médico.
Definir bem a causa do problema é o passo inicial, visto que a condição precisa ser tratada para evitar complicações maiores – e muito mais sérias para a saúde (em alguns casos).
Assim, não deixe de procurar apoio médico e lembre que, além das medicações, os métodos de depilação podem ser excelentes para retirar os pelos em excesso e devolver sua qualidade de vida – contribuindo também a estética.
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