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POR UMA CIDADE + INTELIGENTE
Um dos maiores desafios para o próximo gestor de Mimoso do Sul será lidar com a ameaça de aposentadoria dos servidores municipais, o Instituto de Previdência possui hoje uma dívida de um pouco mais de R$ 28.000.000.00 (vinte e oito milhões de reais).
A dívida segundo o Presidente do Instituto, Angelo Cergio Rodrigues Reis, foi diluída em parcelamentos e reparcelamentos a partir do ano de 2016, mas com a atual crise nos municípios e no país, a atual gestão já acumula um atraso de R$ 1.182.067,68, cálculo feito até 22/10/2018.
Ainda segundo Cergio, sem novos efetivos a Prefeitura teria que vender um patrimônio ou realizar durante cinco anos novos concursos públicos para efetivação de funcionários. “Um Concurso Público e a venda de algum patrimônio do Município, para começarmos a sanar esse déficit gigantesco. Esse não é o meu pensamento, é o que sugere o Tribunal de Conta do Estado do Espírito Santo”. Concluiu.
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Você sabia que 37 milhões de brasileiros não têm água em casa? Seja por falta de água, seja porque ela não chega até a casa das pessoas, esse é um dos principais desafios dos prefeitos – que têm a obrigação de abastecer todo mundo o ano todo.
Hoje, o córrego que abastece Mimoso do Sul já não é suficiente em períodos de estiagem que compromete os bairros que ficam na parte alta do município. Nos últimos anos foram enfrentados racionamentos para que toda população pudesse ter água.
Em 2016 o Saae registrou o pior índice de escassez de água, com 80% das nascentes sumiram - Foto: Arquivo
Um novo sistema de capacitação foi feito no Rio Muqui do Sul, principal Rio que corta a cidade.
As reservas de água diminuíram muito nos últimos 5 anos, principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste do país. No ES,
o município foi o segundo que mais desmatou segundo uma pesquisa feita pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE) entre os anos 2000 e 2014. E o que foi feito para conter esse avanço?
Outra grande preocupação dos moradores têm sido a qualidade e coloração da água que chega às torneiras. Mesmo sendo tratada muitos moradores alegam que há mau cheiro coloração escura.
Para o próximo gestor, uma das saídas é melhorar o sistema de coleta e o tratamento de esgoto, para facilitar o reuso da água e diminuir a poluição.
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O prefeito é responsável pela saúde básica, que consegue resolver 80% dos problemas de saúde da população. Fazer uma gestão inteligente dos recursos da saúde é impedir que uma tosse vire uma pneumonia – que além de perigosa é mais cara de tratar. A tecnologia também pode ser uma aliada da saúde básica.
Uma cidade inteligente é uma cidade com mais saúde - Foto: Arquivo
São diversos casos de reclamações da população com falta de médicos, remédios e exames no postos de saúde. Atrasos em repasses a instituições de internação conveniadas no município como a Casa Reviver e até mesmo ao único hospital da cidade.
Cuidar da cidade também é uma forma de cuidar da saúde da população. Ter um bom trânsito, mais verde e menos barulho, ruas limpas e locais para a prática de exercícios são formas de evitar que a população adoeça. Numa cidade ideal, as pessoas só precisariam de hospitais e remédios em situações mais graves. Uma cidade inteligente é uma cidade com mais saúde.
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Quando se trata da educação infantil e do ensino fundamental, é obrigação do prefeito conseguir que todas as crianças estejam matriculadas. Hoje, o cenário é de uma mudança em parceria com o Governo do Estado um processo de municipalização de séries e escolas que vêm transformando a educação em quase caos.
Algumas escolas rurais foram fechadas entre 2017 e 2018, o município alega poucos recursos para manter cerca de quatro escolas abertas. Uma crise que virou uma batalha no Ministério Público onde pais recorreram contra o fechamento das unidades de ensino mais afastadas da Sede ou na Sede dos distritos.
Pais e alunos protestam contra fechamento de escolas rurais - Foto: Reprodução/ TV Gazeta
Além disso, é grande o número de crianças que ficam fora da sala de aula em municípios agrícolas e cafeeiros, em época de colheita do café, os alunos deixam a escola para ajudar os pais na roça. E como o novo gestor irá mudar essa realidade?
Ser uma cidade mais inteligente é fundamental investir em educação básica e superior.
Para resolver os problemas de mobilidade da cidade, o prefeito precisa dar um jeito nos gargalos e fazer o trânsito fluir para quem dirige, anda e pedala nas ruas. E um primeiro passo pode ser ouvir a própria população.
Também é preciso ter uma maior fiscalização e adequação nas calçadas para garantir o direito de ir e vir de cadeirantes. Prédios públicos que permitem uma maior acessibilidade, por exemplo, uma pequena busca ao redor das secretarias municipais, gabinete do prefeito e na câmara pode se observar que esse direito não é garantido conforme exige a lei n° 10.098 de acessibilidade criada em Dezembro de 2000.
Poder público descumpre lei de acessibilidade em Mimoso - Foto: Reprodução
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2ª Reportagem da Série 'Por uma Cidade + Inteligente'Os desafios para atender áreas como Agricultura, Economia e Segurança |
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