Educação sexual divide opiniões de pais no ES
Educação sexual iria reduzir o número de adolescentes grávidas. “Muitos pais ainda rejeitam a educação sexual com medo de uma inversão de valores”, diz especialista.
Redação do M1 - (28) 9992-0545 |
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Rômulo Muri
Do M1 *fonte: www.redem1.com.br
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Educação sexual iria reduzir o número de adolescentes grávidas, diz especialistas (Foto: Reprodução) |
A educação sexual ainda divide opiniões de pais, professores e especialistas na rede pública de ensino no Brasil. O assunto é tema de muito debate nas redes sociais.
Segundo uma pesquisa da CBN de Vitória, são mais de 16 mil casos de jovens adolescentes grávidas nos últimos dois anos no ES. Desse total 700 eram meninas com menos de 14 anos. Sendo assim, cerca de 15% dos 108 mil capixabas que nasceram nesse período são filhos de adolescentes.
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Muito além de todos os riscos à saúde da mãe e do bebê, a gravidez na adolescência também levanta debates em relação ao quadro de risco social em que muitas das jovens mães estão inseridas. Na avaliação de especialistas, a maior concentração de mães adolescentes está em comunidades periféricas, com uma oferta menor de serviços básicos de educação, saúde e segurança.
Esse aumento segundo especialistas é por falta de uma educação sexual nas escolas públicas para orientar sobre os riscos de doenças sexualmente transmissíveis e métodos de prevenção a gravidez. “Orientar sobre doenças e o risco de uma gravidez precoce não é fazer ideologia de gênero, pois quem escolhe sua orientação sexual é o próprio menino e menina”, diz o sexólogo.
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“Talvez seja esse tabu que ainda prejudique muitas jovens a ter conhecimento de como se prevenir, porque muitos pais não conversam com os filhos sobre sexo e isso forma uma barreira na educação”, reforça.
No ES a Secretaria de Educação diz não ter como grade de ensino a educação sexual.
“Muitos pais ainda rejeitam a educação sexual com medo de uma inversão de valores, ou mesmo por desconhecerem o profissional que irá instruir seus filhos”, comenta o sexólogo.
A Rede M1 perguntou nas redes sociais sobre o que os pais achavam da educação sexual nas escolas públicas e os resultados foram: 61% dos entrevistados concordaram o ensino da educação sexual e 39% discordaram.
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