Um conjunto de fazendas do século XIX com forte influência das colonizações portuguesa, italiana, libanesa e síria, além da presença marcante de afrodescendentes compõem este cenário.
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O Sítio Histórico de São Pedro de Itabapoana, com 41 imóveis residenciais tombados pelo Conselho Estadual de Cultura em 1987. Ruas de pedra com calçamento tipo “pé de moleque”, o conjunto de fazendas do século XIX, auge do ciclo do café no Espírito Santo, o Museu de São Pedro de Alcântara e a Escola de Sanfona e Viola são alguns dos atrativos da localidade.
Nos montes de clima ameno, o povoado prosperou com o plantio do café, atraindo barões dos estados de Minas e Rio de Janeiro. Os antigos habitantes da vila de pescadores trouxeram do porto de Limeira a imagem de São Pedro Apóstolo, uma imagem barroca, entre outras peças vindas de Portugal. O santo cultuado deu origem à igreja e se tornou padroeiro da cidade.
A vila recebeu o nome de São Pedro de Itabapoana, devido à devoção ao santo protetor dos pescadores. O "Itabapoana" é uma clara referência ao rio que margeava a vila.
A igreja, bem no centro do vilarejo, ainda reúne algumas imagens antigas. Em 1986, houve um roubo em que 05 imagens barrocas foram levadas. O lugar, apesar disso, preserva objetos sacros que atraem religiosos e turistas.
São Pedro vive dias de tradição na música raiz, ao som da sanfona e viola. Sempre no último final de julho acontece o Festival da Sanfona e Viola. Por lá já passaram o melhor da MPB como Sivuca, Zé Geraldo, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Almir Sater, Sérgio Reis. Além da orquestra local de sanfona que emociona os visitantes.
Além do Festival, o projeto ‘Vem Viver o Patrimônio’ é um programa de eventos que remete a cultura local através da música raiz, culinária, arte e arquitetura, que juntos, integram a preservação e o resgate do patrimônio cultural. A história local e a música aliada às raízes, atrai turistas e amantes da cultura.
A comida é de qualidade e diversificadas alguns locais estão dentro do projeto Cama e Café, sistema em que moradores abrem suas casas para que o visitante possa conviver e se hospedar.