TURISMO

O quadro ‘Tô de Férias’ foi para Muniz Freire na Região do Caparaó no Espírito Santo. A 173 km da Capital Vitória o município com 19.449 habitantes e que tem mais de 16 cachoeiras, a principal delas é a Cachoeira do Rio Pardo.

Entre vales e montanhas a cidade de Muniz Freire, desponta como grande polo cafeeiro e com inúmeras potencialidades turísticas, cujos atrativos vão desde cachoeiras, montanhas, grutas a climas temperados, com um povo simples e acolhedor.

O início da colonização de Muniz Freire teve como primeiros desbravadores o Capitão Machado Santiago Louzada, um veterano da Guerra dos Farrapos, e Domingos Apolinário, um aventureiro que "gostava de lutar com feras" e que possuía terras nas áreas vizinhas, a atual Serra do Apolinário. O município viveu praticamente isolado do resto do Estado devido às condições geográficas e pelas escassas vias de acesso. A construção da estrada de rodagem ES-379, ligando Muniz Freire a Castelo, só foi viabilizada após a década de 1920.

Os tropeiros foram de grande importância para o desenvolvimento da região, toda produção era escoada através das tropas e toda mercadoria para abastecer o povoado também eram trazidas pelos tropeiros : “Nos ranchos, o fogo estava sempre aceso e, pendurada na trempe, a chaleira com água fervente para o café que era oferecido aos que apareciam para conversar. Nestas ocasiões também se bebia muita cachaça, que os tropeiros carregavam no burro de cozinha. Mas a conversa não podia se estender muito, porque o tropeiro tinha necessidade de dormir cedo, para se levantar de madrugada e seguir com sua tropa”.

Muniz Freire possui diversas cachoeiras, entre elas a cachoeira de Mata Pau, que tem extensão de 150 metros e a do Rio Pardo, que tem cerca de 200 metros de altura e abriga a antiga usina hidrelétrica.

O maior impulso econômico experimentado no município deveu-se à inauguração da BR-262, ligando Vitória a Belo Horizonte.

A Casa da Cultura é a guardiã da história do município. No primeiro andar funciona o museu municipal, onde o visitante pode conhecer o riquíssimo acervo com inúmeros objetos centenários, além de fotografias, vídeos, jornais antigos, diversos documentos, atas e outros objetos que contam a história da cidade. Na escada que dá acesso ao segundo andar existem duas homenagens através de fotografias: nas paredes estão às fotos dos membros do “Grupo dos Onze” e os ex-combatentes muniz-freirenses que lutaram na Segunda Guerra Mundial. Além de peças dos povos que compõem a colonização de Muniz Freire, como os povos índio, negro, português e italiano.

A Agroindústria local também se faz bastante presente, com produção variada de produtos tais como doces típicos, pães, biscoitos, bolos. Tudo regado a deliciosos licores, vinho de jabuticaba e cachaça de alambique.

Um dos pratos típicos da região sãos as comidas típicas italianas e rurais, polenta frita com linguiça e queijo, macarrão caseiro com frango caipira, filé de tilápia a doré, tilápia em postas, frita e assada, com bolo de legumes e moqueca de cascudo.