O locutor Leandro Amorim é praticamente o “Galvão Bueno” dos rodeios capixabas. O narrador emociona, diverte e anima o público nas arenas, mas manter o ritmo pesado da locução não é fácil precisa-se ter um cuidado com a voz. Segundo ele um bom descanso é essencial para manter a voz bem cuidada. “Quando acaba o rodeio é momento de relaxar e descansar, pois a rotina é intensa durante os dias de festa”, diz Leandro.
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Narrar cerca de duas horas consecutivas não é para qualquer um e criar versos que contagiam é a marca de um grande locutor. O diferencial de Leandro são os bordões conhecidos pelos fãs, “É disputa final” já é quase um fenômeno nas arquibancadas. “O rodeio são oito segundos para o peão, criar algo que o povo identifique com a gente é resultado de muito trabalho”, conta ele.
Todo esse sucesso é por conta da sua equipe que trabalha incansavelmente com repertórios novos e antigos que tocam o público. “O Zé Louco e DJ Mamute são 70% da equipe, sou apenas o restante dessa soma. A parceria deles é essencial e fundamental para o resultado do trabalho”, comenta o narrador.
Inspirado no locutor Asa Branca que na década de 90 lotava os lugares onde se apresentava e o público vibrava. Ele inovou o rodeio brasileiro quando começou a narrar os eventos com microfone sem fio e dentro das arenas.