O Diabetes é uma doença que pode causar graves complicações de saúde se não for controlado. No diabetes tipo 1, ocorre a falência das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção da insulina, hormônio que vai aumentar a captação de glicose pelas células. Neste caso, o paciente fica insulino-dependente, necessitando da aplicação diária de insulina.


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OJá no diabetes tipo 2, o pâncreas ainda produz a insulina, mas ela não tem uma grande efetividade, fazendo com que o nível de glicemia fique mais alto no sangue do que o normal, podendo também levar a várias complicações futuras, como neuropatia, retinopatia, doenças cardiovasculares, entre outras doenças graves.

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas cuja função é fazer com que o açúcar presente do sangue entre nas células e se transforme em fonte de energia. Quando existe uma falha na produção ou ação da insulina, desenvolve-se a doença chamada de diabetes mellitus.

Sintomas de diabetes
Boca seca, emagrecimento rápido (DM tipo 1), fraqueza, letargia (perda temporária ou completa da sensibilidade e do movimento), aumento da frequência urinária (muitas vezes o pessoa acorda de noite com vontade de urinar) e fome excessiva são os principais sintomas da doença.

De acordo com a nutricionista Carolina Santos, os diabéticos devem ter sempre acompanhamento médico adequado, de preferência com uma equipe multidisciplinar. Além de medicamentos existentes para o controle da doença, os exercícios físicos, feitos com consentimento do médico, ajudam muito no controle da glicemia, bem como um acompanhamento com nutricionista para um programa alimentar mais individualizado. Portanto, uma alimentação saudável, exercícios físicos e acompanhamento médico são essenciais ao diabético.

Veja uma lista de 13 alimentos que ajudam a controlar a diabetes:
1) Carboidratos integrais são fundamentais para o diabético, pois contêm nutrientes e fibras que ajudam a controlar o nível de glicemia no sangue. O principal ingrediente do carboidrato integral é o cromo, que ajuda no metabolismo da glicose, na manutenção da glicemia (níveis da glicose no sangue), e contribui ainda para a regulação do apetite e da vontade de comer doce, ajudando no controle do peso, que é muito importante para o diabético.
É preciso ficar atento aos rótulos dos alimentos: produtos diet feitos com farinha branca, por exemplo, não são adequados para diabéticos. Ela aconselha substituir o arroz branco pelo arroz integral, o pão branco pelo pão 100% integral e consumir os diversos cereais integrais existentes.

2) Salsa: possui vanádio na sua composição, que ajuda no aumento da captação de glicose, prolonga a ação da insulina e ainda aumenta a sensibilidade do organismo à insulina. Dica: acrescente salsa à salada, ao arroz, etc, sempre deixando-a o máximo possível in natura, sem cozinhar.

3) Folhas verdes: são abundantes em magnésio, mineral essencial ao organismo que melhora o comportamento dos receptores hormonais da insulina, o que melhora a captação de glicose pelas células. Isso melhora os níveis de glicose e a sensibilidade à insulina. A nutricionista ressalta que é importante que a salada crua seja consumida diariamente pelo diabético, pois é onde estão os nutrientes e as fibras mais intactos, de preferência no almoço e no jantar.

4) Espinafre e tomate: representam o ácido lipóico, um antioxidante que melhora muito a sensibilidade à insulina, ajudando no controle do açúcar no sangue. O espinafre pode ser consumido cozido ou cru em saladas.

5) Frutas - a nutricionista Carolina Santos explica que, de maneira geral, os diabéticos podem sim comer frutas. Existem apenas alguns casos específicos, quando a glicemia está muito descontrolada, em que o médico pode prescrever uma dieta mais restrita temporariamente. O recomendado é que diabéticos optem por frutas ricas em fibras, como a maçã com casca, especialmente após as refeições, quando a absorção da glicose se dá de forma mais lenta. Frutas também são fontes de flavonoides, com função antioxidante.

6) Amêndoas – alimento rico em zinco, que protege as células beta do pâncreas, produtoras da insulina (no caso dos diabéticos do tipo 2). O zinco também contribui na síntese, secreção e utilização da insulina.


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7) Gérmen de trigo: rico em fibras e em vitamina E, importante para melhorar a sensibilidade à insulina. Possui ainda o manganês, que ajuda na síntese e na sensibilidade à insulina. Uma colher de sopa do gérmen de trigo ao dia já supre a necessidade diária de manganês.

8) Yacon – é uma batata de textura macia, saborosa e levemente adocicada que lembra o sabor da pêra ou do melão. Pode ser consumida crua, como uma fruta. Além de ter baixos índices glicêmicos, tem frutooligossacarídeo em quantidades que ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina.

9) Farinha de casca de maracujá – tem fibra solúvel na sua composição, que ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue. Pode ser misturada nas refeições em alimentos como arroz ou feijão, para ajudar a retardar a absorção dos açúcares.

10) Linhaça – o consumo de 40g de linhaça por dia (cerca de 2 colheres de sopa) ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina. Pode ser misturada à salada, de preferência moída, ou em sucos e vitaminas.

11) Canela – tem polifenóis e cromo, nutriente fundamental para o metabolismo da glicose. Além de melhorar a resistência à insulina, ajuda a melhorar os níveis de glicose em jejum. Pode ser consumida em bebidas como café ou chá, por exemplo.

12) Farelo de aveia – é a parte da aveia com maior concentração das fibras beta-glucanas, que ajudam a controlar a glicemia. Duas colheres de sopa de farelo de aveia ao dia já ajudam no controle da glicemia.

13) Chocolate com alto teor de cacau – tem alto teor de flavonoides, que ajudam no controle da pressão arterial e melhoram a sensibilidade à insulina de hipertensos. O ideal para os diabéticos é consumir o chocolate diet (sem açúcar) com alto teor de cacau (amargo).


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