29/10/2019 22h00- Atualizado em 29/10/2019 - 22h15
 

Sem ações na cultura e turismo comerciantes vendem três vezes menos, em Mimoso

Os atrativos de desfiles, apresentações culturais e carnaval atraem consumidores ao comércio local, segundo os comerciantes.



 

Redação do M1 - (28) 9992-0545

Rômulo Muri
Do M1 *fonte: www.redem1.com.br



Segundo os comerciantes do setor de bebidas só no carnaval as vendas crescem cerca de 50% - Foto: Reprodução

 
Sem atividades no Turismo, comerciantes do Centro de Mimoso do Sul dizem que vendas caíram em média cerca de 30%. Os atrativos de desfiles, apresentações culturais e carnaval atraem consumidores ao comércio local, segundo os comerciantes.

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Foram dois anos sem atividades no carnaval, em 2017 por conta da paralização da PM e em 2018 quando a Prefeitura disse que não tinha segurança para realização das atividades carnavalescas que acontecem no Centro da cidade.

Os desfiles do carnaval atraem em média mais de três mil pessoas por noite para as ruas e em média o comércio vende três vezes mais. O faturamento é ainda maior no setor de bebidas que chega a 50% de vendas.

“Tinham umas apresentações na praça com música, mas já acabou. Agora tá tudo abandonado”, conta Oggioni.

As edições culturais do ítalo-Samarinense também foram esquecidos. O evento acontecia no distrito de Conceição do Muqui em comemoração a descendências sírio-libanesa e ítalo-samarinense com apresentações de dança, desfile e da gastronomia.

Apresentações de dança na festa Italo-Samarinense (Foto: Arquivo/ PMMS)

Além de atrair visitantes ao local os eventos também movimentavam todo o comércio na Região do distrito, desde tecido para roubas do desfile até o salão de beleza. “Havia uma festa com desfile era muito bonita, teve escolha da rainha Italo-Samarinense, talvez resgatem”, conta a moradora Regina.

Há dois anos a comunidade religiosa criou o festival de biju na tentativa de movimento econômico do distrito.

No Centro do município, o abandono cultural é evidente, o teatro Stênio Garcia continua parado. Também está em estado precário o principal cartão postal da cidade, o Cristo Redentor.

Secretarias de Cultura e Turismo
Quando tomou posse o Secretário de Cultura Gilberto Braba disse que a principalmente meta seria a reforma do Teatro Stênio Garcia. “Eu tenho a intenção de resgatar, salvar, o Cine Teatro Stênio Garcia enviei um ofício para Vitória pedindo recurso para fazer uma reforma no local, o teatro é um dos maiores em capacidade de público do Sul do Estado ficando atrás somente do Rubem Braga em Cachoeiro”, comenta Braga, mas até agora nada mudou.

A Reportagem tentou falar com o secretário, mas não conseguimos contato e nem as ligações foram atendidas.

Também não foi possível falar com o atual secretário de Turismo, José Carlos Machado.

Proposta da atual gestão não saiu do papel, segundo moradores - Foto: Reprodução

Na proposta de desenvolvimento da atual gestão, estava criar um Centro Cultural no município com praça de alimentação, música ao vivo, exposição de pinturas, artesanato, gastronomia gerando renda aos empreendedores e promovendo lazer, cultura, turismo e diversão nos finais de semana. Porém, não chegou a acontecer.

Moradores ainda questionam os valores gastos na festa da cidade e no festival de sanfona e viola de quase 700 mil reais. Alguns gastos chamaram a atenção de alguns vereadores, como de pouco mais de R$ 70.000,00 para executar ligações de iluminações provisórias para servir as barracas e palco.



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