PRE ES quer manutenção da cassação de prefeito de Mimoso do Sul
Ângelo Guarçoni Junior e o vice Gecemar Peruzini foram condenados em primeira instância por compra de votos
Redação do M1 - (28) 9992-0545 |
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Rômulo Muri
Do M1 *fonte: www.redem1.com.br
A Procuradoria Regional Eleitoral no Espírito Santo (PRE/ES) emitiu parecer pela condenação do prefeito de Mimoso do Sul, Ângelo Guarçoni Junior, conhecido como Giló, e do vice Gecemar Peruzini, por captação ilícita de sufrágio, ou seja, compra de votos na campanha de 2016. Ambos já foram condenados em primeira instância à cassação dos diplomas de prefeito e vice-prefeito e multa no valor de 25 mil Ufirs cada um.
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Prefeito e vice á foram condenados em primeira instância à cassação dos diplomas (Foto: Reprodução) |
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De acordo com a denúncia do Ministério Público, Giló deu R$ 270 para compra de cadeiras para a igreja evangélica Tenda dos Milagres, com o objetivo de receber em troca votos dos membros da instituição. Em seu parecer, o procurador Regional Eleitoral no Espírito Santo, Carlos Vinicius Cabeleira, explica que são vários os fatores que permitem concluir que a situação não se tratou de mero assistencialismo.
“Primeiramente, a doação das cadeiras aconteceu em pleno período eleitoral, o que já é um fator que, por si só, merece atenção. Além disso, as conversas que foram gravadas pelo denunciante deixam claro que Giló iria comparecer à igreja para ser apresentado aos fiéis como a pessoa que doou as cadeiras, o que lhe permitiria tirar proveito eleitoral da situação, já que ele nunca havia ido ao local e nem daquela religião era”, destaca Cabeleira.
Como nos autos não existem provas da coautoria de Gecemar, a Procuradoria pede que seja afastada a pena de multa para ele, somente.
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